, A receita da decocção correspondente a este nome contém proporções variáveis de Banisteriopsis Caapi ou Banisteriopis Inebrians e de Psychotria Carthaginensis ou Psychotropia Viridis, às quais outras plantas são acrescentadas de acordo com a receita de cada xamã

, Medellín (Colômbia) em 2006-2007 por Anne-Marie Losonczy e em uma pesquisa multissituada de 18 meses em vários países da América Latina acompanhada de investigações pontuais em vários países europeus entre 2004-2009, por Silvia Mesturini, cujos resultados foram apresentados em uma tese defendida com sucesso em setembro de 2010, bem como sobre múltiplas discussões entre as duas autoras. Uma versão reelaborada deste texto foi publicada em francês sob o título "Pourquoi l'ayahuasca? Autour de l'expansion d'une pratique rituelle amérindienne, Este texto se apóia em duas experiências de observação e de participação nos rituais de consumo da ayahuasca em Bogotá e em, vol.153, 2011.

. Este-sistema, Este sistema continuou a sustentar até recentemente um modelo social regional de extrema assimetria, que uma literatura sociológica conceitualiza para a Amazônia brasileira em termos de sistema paternalista, configura uma cadeia de dependência econômica e social. Os colonos brancos, obtendo do Estado os direitos de exploração de recursos florestais sobre um território determinado e possuindo os contatos comerciais nacionais e internacionais e os transportes, recrutam trabalhadores de origem amazônica ou de outras regiões aos quais eles fornecem ferramentas e víveres a serem pagos com trabalho, 1992.

. Calavia and O. Saez, A vine Network, 2009.

H. Carneiro, A odisséia psiconáutica: a história de um século e meio de pesquisas sobre plantas e sustancias psicoativas, O uso ritual das plantas de poder. Campinas: Mercado das Letras/FAPESP, 2005.

M. Carneiro-da-cunha, Pontos de vista sobre a floresta amazónica: xamanismo e tradução, Mana, vol.4, issue.1, pp.7-22, 1998.

G. Cortes and F. Laurent, La circulation migratoire dans l'ordre des mobilités, G. Cortes e L. Faret, Les circulations transnationales, 2009.

W. Dias and . Junior, O Imperio de Juramidam nas batalhas do Astral -Uma cartografia do imaginario no culto ao Santo Daime, 1992.

M. Dobkin-de-rios, Visionary Vine. Hallucinogenic Healing in the Peruvian Amazon, 1972.

M. Eliade, Le chamanisme et les techniques archaïques de l'extase, 1951.

C. Ghasarian, Santé alternative et New Age à San Francisco, Convocations thérapeutiques du sacré, pp.143-163, 2002.

P. Gow, Of Mixed Blood: kinship and history in Peruvian Amazonia, 1991.

P. Gow, Gringos and Wild Indians. Images of history in Western Amazonian culture, vol.XXXIII, pp.327-347, 1993.

. Gow-peter, River People : Shamanism and History in Western Amazonia, 1999.

, Shamanism, History and the state. Ann Arbor: The University of

A. Groisman, Santo Daime: notas sobre a 'luz xamânica' da Rainha da Floresta, Xamanismo no Brasil: novas perspectivas. Florianopolis: Editora da UFSC, 1996.

A. Groisman, Um estudo sobre o contexto simbólico do uso do Santo Daime, 1999.

R. Hamayon, Introduction à Chamanismes. Réalités autochtones, réinventions occidentales, Diogène. Paris: PUF, pp.7-54, 2003.

O. Hammer, Claiming Knowledge. Strategies of epistemology from theosophy to the New Age, 2001.

A. Huxley, The doors of perception, 1954.

P. Johnson, Shamanism from Ecuador to Chicago: a case study in New Age ritual appropriation, Shamanism. A Reader, 2003.

L. A. Barre and W. , The Peyote Cult, 1971.

E. Langdon and . Jean, Prefacio, O uso ritual das plantas de poder. Campinas: Mercado das Letras/FAPESP, 2005.

E. Langdon and . Jean, New Perspectives of Shamanism in Brazil: Shamanism and Neoshamanism as Dialogical Categories, Instituto Nacional de Antropologia e História, 2008.

J. &. Langdon, S. Isabel, and . Rose, Diálogos (neo)xamânicos: encontros entre os Guarani e a ayahuasca, 2009.

S. Lima-da and R. , Naturaleza, Rainha da Floresta e Indianidade: o caso da igreja do Santo Daime entre os indios Apurina da aldeia Camicua», Monografia de Graduação em Ciências Sociais, 2002.

A. Losonczy, De l'énigme réciproque au co-savoir et au silence. Figures de la relation ethnographique" In : De l'ethnographie à l'anthropologie réflexive. Nouveaux terrains, nouvelles pratiques, nouveaux enjeux, pp.91-103, 2002.

R. E. Masters and . Houston, LSD, Marihuana, Yoga and Hypnosis, 1970.

E. Mcrae, Xamanismo e uso ritual da ayahusca no culto do Santo Daime, 1992.

R. Mc and E. , El Santo Daime y la espiritualidad brasileña, 2000.

S. Mesturini, Espaces chamaniques en mouvement. Itinéraires vécus et géographies multiples entre Europe et Amérique Latine, 2010.

C. Naranjo, Conscousness and Creativity, 1978.

C. A. Ruck, J. Bigwood, . Staples, . Danny, J. Ott et al., Entheogens". Journal of Psychoactive Drugs, vol.11, pp.1-2, 1979.

T. Soibelman, My Father and My Mother: Show me your Beauty. Ritual Use of Ayahuasca in Rio de Janeiro, 1995.

. Taussig-michael, Shamanism, Colonialism and the Wild Man. A Study in Terror and Healing, 1986.