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Résumé : Estamos vivendo, atualmente, na perspetiva de uma catástrofe anunciada, quer se trate da aceleração impressionante das mudanças climáticas, do colapso da biodiversidade ou do espetacular desenvolvimento de riscos ambientais. Como escapar do efeito de sideração quando colapsologistas preveem o colapso do mundo que conhecemos hoje, antes de 2050? Como restabelecer um "sens des possibles" (senso de possibilidades) nestes momentos de sideração marcados por esta perspetiva catastrófica? Acreditamos que devemos nos apoiar em uma concepção de mundo, o pragmatismo, que restitui a importância "das possibilidades da experiência, e à imaginação que conduz a experiência a se interessar no que ainda não foi estabelecido e poderá acontecer" (Debaise, 2016, p. 3). Neste artigo, propomos esboçar uma análise desta estranha situação. Primeiro, procuraremos compreender melhor os paradoxos da catástrofe refletindo sobre seu modo de existência, sua ontologia singular. Em seguida, apresentaremos o Brasil, como exemplo, para descrever o tempo das catástrofes em que vivemos. Por fim, propomos identificar algumas pistas, baseadas no pragmatismo, para atuar neste período difícil de catástrofe.
https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-02943473 Contributor : Jacques LoliveConnect in order to contact the contributor Submitted on : Thursday, January 6, 2022 - 7:15:29 PM Last modification on : Saturday, June 25, 2022 - 8:06:26 PM
Jacques Lolive, Cintia Okamura. Como agir em uma situação de catástrofe?. Cardoso de Melo Fabricio. Sociologia pragmática das transformações em diálogo: Riscos e desastres no Brasil contemporâneo, Editora Milfontes, 2020. ⟨halshs-02943473v2⟩