Abstract : The social and solidarity-based economy draws on various ideological sources. In the Basque Country, the existence of a cooperative movement on the Spanish side (with the emblematic case of Mondragón since the 1950s), which partially spread to the French side in the 1970-1980, stems from four sources: the cooperative ideology, Catholicism, a strong feeling of Basque identity, and longstanding practices of reciprocical exchanges. To what extent is the cooperative movement a part of recent mobilizations for a solidarity-based economy in the Basque Country? How do cooperatives which have reached a critical size combine the constraints of globalization with the dissemination of cooperative values? When a society represents itself as a community, how is this conception implemented at the point of economic exchange?
Résumé : A génese das formas da economia social e solidária é tributária de fontes ideológicas plurais. No País Basco, a existência de um movimento cooperativo no lado espanhol (com o caso emblemático de Mondragón a partir dos anos 1950), parcialmente difundido em França durante os anos 1970-1980, deriva de, pelo menos, quatro fontes de inspiração: a ideologia cooperativa, o catolicismo, o sentimento identitário basco e as práticas habituais de troca recíproca. De que maneira se insere o movimento cooperativo no contexto das novas mobilizações em torno da economia solidária no País Basco? De que forma as estruturas cooperativas, tendo atingido dimensões críticas, conjugam os constrangimentos da globalização e a difusão dos valores cooperativos? Quando uma sociedade se concebe a si mesma em comunidade, como é traduzida essa concepção no momento de organizar a troca económica?
Résumé : La genèse des formes de l’économie sociale et solidaire est tributaire de sources idéologiques plurielles. En Pays Basque, l’existence d’un mouvement coopératif côté espagnol (avec le cas emblématique de Mondragón à partir des années 1950), partiellement diffusé en France dans les années 1970-1980 provient d’au moins quatre inspirations: l’idéologie coopérative, le catholicisme, le sentiment identitaire basque et les pratiques coutumières de la réciprocité. Comment le mouvement coopératif s’insère-t-il dans les nouvelles mobilisations autour de l’économie solidaire en Pays Basque? Comment des structures coopératives ayant atteint des tailles critiques conjuguent-elles la contrainte de la globalisation et la diffusion des valeurs coopératives? Lorsqu’une société se pense en communauté, comment traduit-elle cette conception au moment d’organiser l’échange économique?