, Quando falava no Cerejo, ela dizia sempre, com muita ênfase, "o noivo de minha filha

. «-o-quadro, que pintei aqui é o de um carnaval triste, burlesco ou grotesco como os do pintor belga James Ensor » (Miguéis

A. Onésimo-teotónio, José Rodrigues Miguéis -Um Estrangeirado que Nunca Foi, Revista da Faculdade de Letras, p.154, 1920.

M. De and D. Gandt, Ironies romantiques : Schlegel -Stendhal, pp.577-78, 2004.

L. A. Maria-de and . Ferraz, A ironia romântica: estudo de um processo comunicativo. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, coll. Estudos gerais. Série universitaria, p.20, 1987.

Ó. Lopes, O Pessoal e o Social Na Obra de Miguéis, Cinco Personalidades Literárias. Porto: Livraria Divulgação, p.62, 1961.

. Ibid, , p.65

J. R. Miguéis,

. Sa-longue-nouvelle-páscoa and . Feliz, Le paradoxe constitutif de toute ironie, dire simultanément l'adhésion et la mise à distance critique, est, chez Miguéis, exacerbé par la coprésence de ces deux ironies contradictoires que sont l'ironie classique et l'ironie romantique, par ce double mouvement ironique qui, d'un côté, montre des préoccupations éthiques, signe d'une volonté d'engagement social, et, de l'autre, exprime un questionnement existentiel et identitaire, 1932.

A. Onésimo-teotónio, Escrevente de primeira classe

, quis talvez pintar um quadro do ambiente humano e cultural da época, da vida lisboeta, um passado que o iludiu e procura agora repudiar. Se não é autobiográfica, a noveleta é fortemente memorialística! » (Miguéis

. «-o-remédio, texto que lá estava, para traçar sobre ele o texto novo (...) que lhe dará a ilusão de outra existência, de uma finalidade ou razão de ser, capaz de offset a vida autêntica, original. Esse é (era) o segredo. Mas, como em tantos palimpsestos, o texto original acaba por reçumar, reaparecer, tornar-se legível, impor-se... e acaba até por confundir o texto sobreposto. » (José Rodrigues Miguéis

P. Schoentjes, Poétique de l'ironie, p.145

«. Se, . Foi, M. Almeida, and . Rego, Lettre non envoyée, 1964-65. Citée in Onésimo Teotónio Almeida, p.18, 2001.

V. Jankélévitch, oppose la « sincérité de la nostalgie » 44 au jeu et à la distanciation de l'ironie. Agissant comme un procédé cathartique salvateur, l'ironie migueisienne permet ainsi à l'auteur de « Saudades para a Dona Genciana » de garder secret son degré de sincérité nostalgique, et sa double dimension contradictoire apparaît alors comme l'expression littéraire privilégiée d'un même drame identitaire, celui d'un écrivain exilé qui se veut et qui est, « pour ne pas mourir de sincérité, nous consentons à être obliques et retords » 43 , et P. Schoentjes, quant à lui

V. Jankélévitch, L'ironie ou la bonne conscience. 2e ed. Paris: Presses universitaires de France, coll. Bibliothèque de philosophie contemporaine. Morale et valeurs, p.52, 1950.

P. Schoentjes, Ironie et nostalgie

«. Sou and ;. Miguéis,